O nariz, ligeiramente agridoce, é complexo e combina aromas de fruta madura com um bouquet próximo de amêndoa.
A utilização do método Kimoto tradicional e do arroz Shinriki relativamente levemente polido proporciona-nos uma sensação na boca densa com sabores encorpados que combinam riqueza, doçura, acidez e amargor.
Um saké poderoso para ser descoberto em diferentes gamas de temperatura.

POLIMENTO: 85%  (significa que 15% do arroz foi removido)
COR: amarelo intenso
NARIZ: arroz doce, amêndoa, flor
BOCA: doce, frutado, levemente floral, ácido, cremoso, cheio
FINAL: rico, concentrado, levemente animal, oleoso

Acompanhamentos: carne derretida, queijo (brie)

Consumir: fresco - a temperatura - morno (45°C)

O método kimoto é um dos mais antigos e a forma mais tradicional e ortodoxa de preparar saké. O primeiro cultivo de leveduras num tanque pequeno antes da fermentação num tanque grande é denominado moto ou shubo.
No caso do método kimoto, desenrola-se uma luta pela sobrevivência dos micróbios naturais, um processo complexo que exige um alto grau de habilidade e que leva três vezes mais tempo do que o normal.
O resultado é uma levedura excelente, muito pura e poderosa.

A CASA DE SAKÉ DE MIYAKE HONTEN

A casa Miyake Honten foi fundada em 1856, na cidade de Kure, antigo centro da indústria naval no Japão.
Ela começou a produzir saquê em 1902 e recebeu nos anos 1920 o alto reconhecimento pela qualidade dos seus produtos que conseguiram resistir a mais de 220 dias de cruzeiro e várias travessias do equador sem qualquer alteração.
Tornou-se, na década de 1930 numa das casas mais importantes de saké do Japão.
O seu saké, sob a marca Sempuku, permanece hoje uma referência sob o olhar atento do seu dono, o Sr. Miyake