Adornado com uma linda cor palha, esse saquê surpreende em mais de um aspecto.
Com aromas a castanhas e cereais, a sua redondeza na boca, que lhe confere o Yamada-Nishiki (o melhor arroz de Saké) dos arrozais Zoka, atinge o seu auge quando está quente.
Muito flexível, é absolutamente necessário experimentá-lo em diferentes temperaturas para descobrir toda a sua riqueza de sabor e capacidade de acompanhar pratos.

POLIMENTO: 65% (significa que 35% do arroz foi removido)
COR: amarela
NARIZ: rico, outonal, castanho
BOCA: mel de castanha
FINAL: macio, doce

Consumir: fresco - a temperatura ambiente - morno (40°C)

Acompanhamentos: pratos de outono, velouté de abóbora, queijo (Mont d’or, Pont l’Evêque)

A categoria Junmai corresponde ao saquê produzido de forma tradicional a partir de uma mistura de arroz, água e koji (Koji é arroz cozido e/ou soja que foi inoculado com uma cultura de fermentação, Aspergillus oryzae, que permite a fermentação alcoólica ). Além disso, não foi feita adição de álcool destilado. Por outro lado, a taxa de polimento do arroz fica a critério do produtor.


A CASA DE SAKÉ KAMOIZUMI SHUZO

Kamoizumi, fundada em 1912, está localizada em Saijo, o centro do saké na província de Hiroshima.
Há muito que se especializou na produção de saké tipo Junmai (sem adição de álcool).
Em 1971, algo inédito na época, ela conseguiu usar arroz polido a 60% da sua massa original para produzir um Junmai Ginjo que seria reconhecido em todo o país.

Hoje, seu proprietário, Sr. Maegaki, é um fervoroso defensor do estilo Junmai e do uso do arroz e da água da região, cuja pureza e qualidade ele protege.